sábado, 25 de setembro de 2010

BLADES OF BLOOD

Nome: Blades of Blood

Diretor: Lee Joon-ik
Roteiro: Choi Seok-hwan, Jo Cheol-hyeon, Oh Seung-hyeon-I
Elenco: Cha Seung-won, Han Ji-hye, Hwang Jeong-min, Baek Seong-hyeon
Ano: 2010
Duração: 111 minutos
Idioma: Coreano  
País: Coréia do Sul
Gênero: Ação/Guerra/Épico
Sinopse:
No século 16, às vésperas da invasão japonesa, a dinastia Chosun é mergulhada no caos. Lee Mong-hak, um ambicioso descendente da família real, trai amigos, incluindo sua antiga amante para organizar um golpe. Seu velho amigo Hwang Jeong-hak, um misterioso espadachim cego, pede a ajuda de um jovem vingativo para impedi-lo.




Trailer:



Espadas, Sangue e Muita Ação 
Tudo isso e muito mais no centro de um cenário propício para uma história épica ser contada. Não podíamos querer nada mais do que nos é mostrado. Um filme para ser visto e revisto inúmeras vezes.


No final do século 16, os japoneses estão prestes a invadir a Coréia enquanto o reino coreano vive em uma divisão de jogos de poderes entre o Leste e o Oeste. Com um rei bundão e com políticos que só querem saber de olhar para os seus próprios interesses, surge um exército rebelde pronto para acabar com tudo isso, na base da espadada, com o objetivo de fortificar a nação, e assim, protegê-la do ataque japonês, que estava a caminho.

Olhando assim, isso parece o suficiente para narrar uma grande história. Porém, isso é apenas o pano de fundo de uma saga sangrenta de vingança e ódio.

Tudo começa quando conhecemos o jovem bastardo, filho de uma concubina, desprezado pelo seu Clan, entretanto amado secretamente pelo seu pai. Seu nome é Han Kyun-ju.
Sua saga de vingança e de ódio começa quando Lee Mong-hak, e a aliança rebelde, matam todos de sua família, incluindo o seu pai. Após uma surra levada por Mong-hak, Kyun-ju acaba sendo salvo por Hwang, espadachim cego, outrora membro da aliança rebelde, que não concorda com os rumos que a mesma tem tomado sob a liderança de Mong-hak.
Então, com mesmo objetivo, mesmo que por motivos diferentes, acaba sendo formada uma dupla entre Kyun-ju e Hwang, em busca da cabeça de Mong-hak.

Mas não pense que o filme se prende só nisso. Lembra da iminente invasão japonesa e da aliança rebelde atacando o próprio Rei, para então conseguir proteger a nação?
Então, enquanto acompanhamos a dupla em busca de vingança, também seguimos os passos de Mong-hak e de seu exército, batalhando pelo trono.
Temos três pontos de vista: Dupla querendo vingança, Mong-hak e do próprio rei que está atrás dos rebeldes e se cagando dos japoneses. Tudo isso com muita ação e glória.

Mong-hak, Ultimate Badass


Falando na ação apresentada no filme...

UAU, fazia tempos que eu não via um lutas de espadas tão bem coreografadas, tão verdadeiras e tão empolgantes. E o melhor de tudo, não tem os motherfuckers "orientais voadores" pulando de cá para lá balançando uma espada feita de papel. É tudo no chão, na raiz mesmo. Claro que os principais matam geral e tal, mas é "acreditável".

No departamento de atuações, o ator Hwang Jeong-min, que faz o espadachim cego que compartilha o seu nome, dá uma aula de como se portar como um ceguinho chutador de bundas. Genial demais. Fez o Zatoichi parecer brincadeira de criança.

Já Cha Seung-won, que faz o Mong-hak, se consolida cada vez mais como um dos maiores atores coreanos de todos os tempos. É simplesmente O CARA. Manda bem em tudo quanto é filme e papel variado. Com Cha Seung-won não tem erro.

A direção de Lee Joon-ik também é bastante segura, se apoiando bastante na bela fotografia apresentada durante o filme. 
Também manda muitíssimo bem mostrando realmente o que está acontecendo durante as cenas de ação, sem deixar 
ninguém confuso sobre o que diabos se passa, algo muito comum nos dias de hoje. É o "mostrar sem mostrar".


Então, se você está afim de um filme cheio de ação, história e personagens marcantes, Blades of Blood é o seu filme.
...and, FIGHT!

2 comentários:

  1. Esses filmes não é só para baixar não, deveriam ir mesmo para o cinema e depois locadoras de todo mundo. Essas mentes fechadas e atrofiadas, só sabem assistir a filmes americanos idiotas.

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  2. Os filmes asiáticos sempre existiram, mas infelizmente nunca chegaram nun patamar elevado. è a mesma coisa que acreditar que o cão é o melhor amigo do homem, ou achar que olhos azuis e verdes são lindos. Ora bolas, vão ter mais mentes abertas e evoluidas.

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