NATURAL CITY

Nome: Natural City

Diretor: Min Byeong-cheon
Roteiro: Min Byeong-cheon
Elenco: Yoo Ji-tae, Lee Jae-eun, Seo Lin, Jeong Eun-pyo, Yoon Chan, Jeong Doo-hong, Ko Ju-hye
Ano: 2003 
Duração: 114 minutos
Data Estréia: 26.09.2003
Idioma: Coreano  
País: Coréia do Sul
Gênero: Drama/Sci-fi/Ação
Sinopse: Uma força de segurança denominada MP entra em guerra contra os ciborgues no ano de 2080, quando os avanços na área de engenharia genética possibilitaram a manipulação do DNA humano, criando robôs com alta inteligência artificial usando neuro-chips, que os tornaram quase humanos. A batalha começou, homens e máquinas lutam pelo domínio da tecnologia.


Trailer:
 




Natural City, o filme que nos engana no inicio e que se perde na metade de sua história.

Logo de inicio, sequencias de ação de tirar o fôlego que nos fazem ficar grudados na cadeira e falar em voz alta:
- Essa porra vai ser sensacional!!!!!!!!!

Pena que tudo não passava de mera enganação. O que foi mostrado na largada não era o que seria visto no resto das quase 2 horas de filme.

Por quê?

Como dito antes, o filme inicia com a porradaria comendo. Policiais, entre eles o (anti) herói da história chamado "R", estão prestes a atacar ciborgues renegados. Nesse curto espaço de tempo, temos uma rápida visualização da personalidade arredia do protagonista. Não demora muito e a porrada começa a comer. Muito tiroteio, soco, chute, dedo no olho, piruetas dos ciborgues... Tudo muito estilizado e bonito de se ver.

Porém...

Após algumas cenas comprovando a falta de caráter de R, o filme começa a degringolar para outro lado, colocando tudo aquilo que tinha de potencial dentro de um poço sem fundo. 

Mas o que diabos eles estavam pensando??????

Você tinha o visual, tinha os efeitos especiais, tinha bons atores, tinha um mundo futurista coeso e me resolve estragar tudo transformando em um melodrama de um policial corrupto com uma boneca ciborgue vegetal?

Exato, foi isso mesmo que você leu.

Com o passar do filme, nós vamos entrando um pouco mais na vida de R.
Descobrimos que ele é apaixonado por uma ciborgue/feminino/stripper e que ele fará de tudo para salvá-la. Sim, porque os ciborgues têm prazo de validade, e o dela estava com os dias contados. Então ele contrata um cientista que promete transferir a inteligência artificial dela para o de uma mulher compatível.

E a história resolve se focar nesse melodrama, no lugar de uma expansão maior nesse universo cyberpunk.

"Ah, mas mais pro final tem cenas de ação contra os ciborgues renegados e mostra que nem tudo era o que parecia ser".

Sim, claro. Mas vale a pena mesmo se torturar por uma hora e meia com personagens vazios e sem alma, que não nos causam empatia alguma? A história simplesmente não desenrola. NADA acontece.
A amada de R, era uma ciborgue que não fazia coisa nenhuma para termos peninha dela. Ela apenas ficava ali, parada, sem dar um pio ou coisa alguma. A "pessoa" que deveríamos torcer para ser salva, era na verdade um espectro que ficava rondando no fundo das cenas durante o filme inteiro.

A única sensação que o filme nos passa é o de "Ai que soninho".

E lembrar que o filme começava desse jeito...